Luta contra privatizações é tema de audiência pública na Alep

 
Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) — Foto: Giuliano Gomes/PRPress

Na última segunda-feira (17), o Sindiquímica-PR esteve no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) participando do debate Em defesa das empresas públicas. A audiência pública reuniu trabalhadores, entidades sindicais e parlamentares, que discutiram possíveis saídas para barrar o projeto de privatizações do Governo Federal.

O sindicato esteve presente ao lado de categorias que atuam em outras estatais para defender o patrimônio nacional, que está na mira das intenções entreguistas de oferecer o que é do povo para grupos privados que irão privilegiar exclusivamente seus próprios interesses. Até agora, pelo menos 130 empresas públicas estão no radar de desmonte do Governo Bolsonaro.

De acordo com o diretor do Sindiquímica-PR Santiago da Silva Santos, o encontro representou o fortalecimento de um esforço conjunto para defender não apenas o Sistema Petrobrás, mas tudo que está em jogo com a entrega dos serviços públicos para grandes empresários.

“Discutimos a necessidade de se conscientizar a população sobre o que será perdido se o governo conseguir concretizar seus planos de se livrar dos ativos públicos. Precisamos dialogar com a sociedade, porque lutar contra a privatização é defender o Brasil”, explicou Santiago.

Defesa da Fafen-PR vence mais uma etapa

A audiência pública aconteceu exatamente uma semana depois de mais uma conquista dos trabalhadores e de toda a população brasileira no projeto de desmonte liminar que impede a venda da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR) e da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), no Mato Grosso do Sul.

A determinação foi resultado de uma ação movida pela Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) e pelo Clube de Engenharia. O veredito saiu mesmo após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.624. No início do mês, a corte dispensou a necessidade que o Legislativo autorize a venda de subsidiárias.

Fonte: Sindiquímica-PR