O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a preferência de 37% dos eleitores para a eleição presidencial de 7 de outubro. A pesquisa do Ibope é o terceiro indicador do favoritismo de Lula divulgado nesta segunda-feira (20). A aprovação do petista foi também constatada pela sondagem Estadão/Ipsos e por pesquisa CNT/MDA – que aponta possibilidade de vitória já no primeiro turno e superioridade sobre qualquer adversário em eventual segundo turno.
O Ibope aponta Jair Bolsonaro (PSL) em segundo lugara na preferência dos eleitores, com 18% das intenções de votos, Marina Silva (Rede), com 6%, e Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), ambos com 5%. A pesquisa do Ibope entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 14 e 16, com nível de confiança estimado de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Considerada a margem de erro, o Ibope indica que Lula poderia vencer no primeiro turno, já que ultrapassaria a soma dos votos recebidos por todos os demais candidatos.
O instituto testou também um possível cenário sem Lula, com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, hoje vice, na cabeça da chapa. Haddad aparece com 4% das intenções, mas 13% disseram que votariam no ex-prefeito de São Paulo, “com certeza” se Lula sair do páreo, e outros 14% dizem que “poderiam votar” – ou seja, fica em segundo colocado na pesquisa, com potencial de chegar a 27%. Alckmin aparece com 7%. Ciro vai a 9% e Marina, a 12%.
Preferência nacional
No domingo (19), o Barômetro Político Estadão-Ipsos já havia apontado que a popularidade de Lula subiu de 45% para 47% entre julho e agosto. O ex-presidente é o mais popular entre os candidatos. Sua desaprovação também caiu, de 53% para 51%.
Enquanto isso, Geraldo Alckmin registrou a maior desaprovação (70%) entre os concorrentes ao Palácio do Planalto. Em julho, a desaprovação ao tucano era de 68%. Já o número dos que aprovam o ex-governador de São Paulo caiu de 19% para 17%. O total dos que não opinaram permaneceu em 13%. O levantamento não mede a intenção de votos, mas a popularidade das personalidades políticas. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa apontou ainda que a rejeição ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) aumentou um ponto, de 60% para 61%, mas a sua aprovação também subiu, de 23% para 24, entre julho e agosto.
Pesquisa da CNT/MDA também mostrou crescimento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em relação ao último levantamento, divulgado em 14 de maio, o petista subiu de 32,4% para 37,3% na preferência dos eleitores. O segundo colocado, Jair Bolsonaro (PSL), subiu de 16,7% para 18,8%.
Na sequência,aparecem Marina Silva (Rede), com 5,6%; Geraldo Alckmin (PSDB), 4,9%; Ciro Gomes (PDT), 4,1%; e Álvaro Dias (Podemos), 2,7%. Também pontuaram Guilherme Boulos (Psol), com 0,9%; João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB), ambos com 0,8%; Cabo Daciolo (Patriota), 0,4%; Vera Lúcia (PSTU), 0,3%; e João Goulart Filho (PPL), 0,1%. José Maria Eymael (DC) não foi citado.
Em um eventual segundo turno, Lula bate todos os seus adversários. Com Ciro, tem 49,4% contra 18,5%. No embate com Alckmin, são 49,5% contra 20,4%, e com Marina venceria por 49,8% a 18,8%. O ex-presidente também derrotaria Bolsonaro, por 50,1% a 26,4%.
[Com informações das agências de notícias]