Lugar de mulher é onde ela quiser. E ela quer estar em todos os lugares!

 

Baixe aqui o convite para o encontro

 

PROGRAMAÇÃO:
 
DIA 05/04/2013:
 
17h – Início do credenciamento
20h – Abertura Oficial do 1º Encontro Nacional das Petroleiras FUPistas
Mesa de Abertura com a presença das representantes da CUT Nacional, Rosane Silva; da CTB Nacional, Raimunda Gomes (Doquinha); da CNQ, Rosemeire Theodoro; da CUT/RJ Virgínia Berriel; da FUP, João Antonio Moraes.
 
 
DIA 06/04/2013:
 
09h às 10h30m – Mesa “As mulheres no mundo do trabalho, na vida pública e privada”, com  Rosane (CUT), Doquinha (CTB) e Rosemeire Theodoro (CNQ).
10h30m às 10h45m – Cofee Break
10h45m às 12h – Debates e abertura para questões e posicionamentos da plenária e considerações finais das participantes.
 
12h às 13h30m – Almoço
 
13h30m às 14h – Atividade de Vivência com a participação da Plenária
14h às 16h30m – Mesa "Assédios sexual, moral e violência contra as mulheres nos ambientes de trabalho e na sociedade", Dra. Cláudia Reina, da 22ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, Simone Baia (Diretora da Mulher da FISENGE), Dra. Tirza Coelho de Souza, da D’Avila, Coelho & Sodré Advogados Associados e Virgínia Berriel (CUT/RJ).
16h30m às 16h45m – Cofee Break
16h45m às 18h – Debates e abertura para questões e posicionamentos da plenária e considerações finais das participantes. 
 
 
DIA 07/04/2013:
 
9h às 10h30m – Aprovação do Regimento Interno e coordenação do Coletivo Nacional de Mulheres.
10h30m às 10h45m – Cofee Break
10h45 às 13h – Debates para elaboração de clausulas para inclusão na Pauta do Acordo Coletivo 2013/2015, Bandeiras e Eixos principais e Resoluções das mulheres petroleiras, formatando nossa plataforma de lutas, com mediação da assessora econômica da CNQ/CUT, Marilane Teixeira.
Após 13h – Almoço e saída para os locais de origem.
 
 

As mulheres petroleiras estão somando forças e construindo uma plataforma de reivindicações e lutas.   Através da organização sindical, elas querem assegurar o direito a um ambiente de trabalho sem discriminações e que respeite o universo da mulher, que representa hoje 17% dos trabalhadores da Petrobrás.  A grande maioria dessas petroleiras atua em áreas administrativas, sendo que praticamente 50% delas estão lotadas nos escritórios. Apesar da Petrobrás ser presidida por uma mulher, apenas 6% dos cargos de liderança são ocupados por petroleiras, sendo que menos de 2% têm autonomia de decisão.

Os dados da Petrobrás provavelmente são muito semelhantes aos das demais empresas do setor petróleo. Por isso, o empoderamento da petroleira, seja no ambiente de trabalho ou nas demais esferas da sociedade organizada, como os sindicatos e o poder público, será um dos temas abordados no I Encontro Nacional de Petroleiras Fupistas, que acontecerá entre os dias 05 e 07 de abril, no Rio de Janeiro, cujo tema será "Lugar de mulher é onde ela quiser! E ela quer estar em todos os lugares!".

Organizado pelo Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras, em conjunto com a FUP e seus sindicatos,  o Encontro discutirá o enfrentamento aos assédios moral e sexual, que ainda são recorrentes na Petrobrás e nas demais empresas do setor, bem como bandeiras de luta e reivindicações específicas do universo da mulher petroleira.  O evento pretende reunir trabalhadoras de todas as bases do país e terá uma programação com palestras e atividades culturais.  "Queremos respeito e nossos direitos assegurados no ambiente de trabalho, nas lutas da nossa categoria, nos espaços públicos e privados. A organização e a unidade das mulheres petroleiras é o caminho", destaca Marbe Cristina Noguerino, coordenadora provisória do Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras, cujo regimento  interno será definido durante o Encontro Nacional, quando também será eleito o colegiado de representantes.

O Coletivo foi criado no ano passado durante a III Plenafup e é resultado de debates regionais de mulheres petroleiras. A idéia ganhou força nos encontros que aconteceram em março de 2012, em São Paulo e na Bahia e se solidificou na Plenária Nacional da FUP. No segundo semestre, as mulheres petroleiras do Rio Grande do Norte e da Região Sul ampliaram a luta com novos encontros e em janeiro deste ano, o Coletivo foi formalizado em uma reunião na sede da FUP, no Rio de Janeiro.

"Unificar lutas e trocar experiências"

Marbe Cristina Noguerino, coordenadora em exercício do Coletivo Nacional de Mulheres Petroleira Fupistas, técnica de suprimento pleno no EDISP, fala sobre a organização da mulher petroleira e os problemas no dia a dia do trabalho. Leia a entrevista concedida ao Sindipetro-BA:

Quais são os problemas mais frequentes enfrentados pelas mulheres petroleiras no ambiente de trabalho?

Temos várias manifestações quanto aos uniformes, que são de modelo masculino, falta de banheiros, vestiários e alojamentos decentes para as mulheres, dificultando o ingresso das mesmas em atividades operacionais, dificuldades de progressão nas carreiras e, infelizmente, assédios moral e sexual, principalmente contra as petroleiras terceirizadas, pela vulnerabilidade à que estão expostas nas relações de trabalho.

 
O que o movimento sindical tem feito para combater este tipo de problema? Há uma organização das mulheres no âmbito da FUP?

Por iniciativa de algumas companheiras foram criados Coletivos ou Departamentos de Mulheres em alguns Sindicatos, que tem se empenhado em tentar minimizar as diferenças existentes na categoria, promovendo Encontros Estaduais e Regionais. Estas organizações regionais mantiveram contato entre si e sugeriram a criação do Coletivo Nacional das Mulheres Petroleiras, que foi aprovado na última Plenária da FUP. O intuito da criação do Coletivo Nacional é fomentar a participação das mulheres petroleiras nas diversas esferas de discussões e melhorar as relações de trabalho das mesmas.

Fale sobre o Encontro Nacional das Petroleiras Fupistas, que vai acontecer de 5 a 7 de abril, no Rio de Janeiro.

Este Encontro foi a primeira deliberação do Coletivo Nacional, ainda na III PlenaFUP e tem por objetivo unificar as lutas, trocar experiências e, nos problemas comuns à todas mulheres da categoria, buscarmos soluções. Teremos palestras e atividades culturais,  que irão servir de subsídios para discutirmos sobre as diversas formas de assédio no sistema Petrobrás, a participação das mulheres no mundo do trabalho, na vida pública e privada, bandeiras de lutas e reivindicações específicas para a categoria petroleira. Estamos finalizando os detalhes do encontro, como programação completa e forma de inscrição e brevemente todos os sindicatos receberão o comunicado. Porém, caso desejem saber mais sobre o evento, podem enviar dúvidas e sugestões para o e-mail [email protected]