Livro Mova Brasil 10 anos tem segundo lançamento nesta quarta, 04, no RJ

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Nesta quarta-feira, 04, a FUP, em parceria com o Instituto Paulo Freire e a Petrobrás, fará a segunda edição do lançamento o livro Mova Brasil 10 anos: Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos. Desta vez, o evento será na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) e, fará uma entrega de Moções de Aplauso e Reconhecimento às instituições e às pessoas que colaboraram com o desenvolvimento das ações, nestes 10 anos, no Rio de Janeiro. O lançamento também terá a participação dos articuladores sociais do projeto, entre eles, alguns representantes dos sindicatos filiados à Federação.

O primeiro lançamento do livro Mova Brasil 10 anos foi realizado em São Paulo, no campus da Faculdade de Arquitetura da USP.

Trajetória do MOVA – Brasil

Ao longo de dez anos de existências, completados em 2013, o MOVA-Brasil alfabetizou 211.455 jovens e adultos, em dez estados do país, através de 9.162 turmas articuladas em 1.542 municípios. Um projeto de inclusão social e construção da cidadania participativa, que  envolveu 10.956 profissionais.

Inspirados no Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), criado pelo educador Paulo Freire (1921-1997), o Projeto, desde 2003, prioriza as regiões mais empobrecidas do país, mantendo núcleos de alfabetização nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe, oferecendo a educadores e educadoras, educandos e educandas, e comunidades atendidas, a oportunidade de reconstruírem seus destinos e de conquistarem o direito à cidadania plena e participativa.

Além dos fatos, o livro sobre os 10 anos do Mova Brasil, revela a viabilidade e o alcance da metodologia Paulo Freire e, o impacto que o projeto provocou na vida de tantos alfabetizandos, seres humanos historicamente excluídos dos direitos mais elementares. Negros, quilombolas, mulheres, indígenas, apenados, camponeses, ribeirinhos, pescadores, jovens, idosos, subempregados, desempregados e trabalhadores informais, aos poucos, passaram a ler a própria história e a compreender “seu estar sendo no mundo”, problematizando o mundo onde vivem.

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