A diretoria do Sindipetro-BA se reuniu com o presidente da Transpetro nesta terça-feira (16), para discutir pautas de interesse da categoria
[Da imprensa do Sindipetro BA]
Na busca por um diálogo aberto com a empresa, Elisabete Sacramento, diretora financeira do Sindipetro mediou a reunião e aproveitou a oportunidade para entregar uma carta de reivindicação ao Presidente da Transpetro, Sergio Bacci.
A diretora que também é empregada da Transpetro há 14 anos, mencionou que não houve transparência sobre o novo contrato da empresa e explicou que existem cobranças indevidas sendo feitas aos trabalhadores. Elisabete também reforçou a preocupação do sindicato com a falta de medidas de segurança em alguns setores da empresa e comentou que “a força de trabalho ficou mais vulnerável pela necessidade de cobrança da empresa por produtividade, sem garantir a autoridade técnica de quem opera o terminal”.
Quem também esteve no encontro foi a diretora executiva do Sindipetro, também funcionária da Transpetro, Jailza Barbosa. Ela questionou sobre a cultura que se estabeleceu na empresa desde que a Petrobrás saiu e revelou a falta de diálogo dos últimos anos. “Não foi levado em conta o impacto histórico e econômico da privatização da empresa na Bahia, apontamos riscos evidentes e não somos ouvidos e não temos a quem recorrer. A resposta é sempre: “temos que manter produtividade, temos que garantir esse contrato”, explicou a diretora.
André Araújo, diretor do Sindipetro-Ba, pontuou a necessidade de oferecer estrutura adequada aos trabalhadores e de manter uma clareza sobre o que a nova gestão está prevendo para a empresa daqui pra frente.
Deivyd Bacelar, representando a Federação Única dos Petroleiros (FUP), participou da conversa, comemorou a retomada do diálogo da Transpetro com o Sindipetro na Bahia e pediu mais transparência com os acordos internacionais, já que eles adquiriram a performance da empresa no estado.