Sindipetro Unificado-SP
A juíza Luciene Pereira Scandiuci Ridolfo, da 2ª Vara Trabalhista de Paulínia, acaba de notificar a Replan para liberar, imediatamente, os 76 trabalhadores que são mantidos há quase 50 horas dentro da refinaria. A Replan tem prazo de duas horas para o cumprimento da sentença. Caso contrário, terá de pagar multa de R$ 50 mil por cada hora de atraso, de acordo com a determinação judicial.
O departamento jurídico do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) encaminhou ontem (17.10) pedido de habeas corpus a Vara Trabalhista de Paulínia para garantir a saída dos operadores que ficaram desde às 15h30 da quarta-feira em seus postos de trabalho.
No final da tarde de ontem, a juíza determinou que um oficial de justiça fosse até a refinaria para constatar se havia irregularidades. Após cinco horas de vistoria e entrevistas com os trabalhadores, o oficial redigiu um relatório e o apresentou hoje de manhã à juíza do trabalho, que expediu a sentença.
Recap
Após pedido de habeas corpus do Sindipetro Unificado de São Paulo, três oficiais de justiça estiveram ontem na Recap, em Mauá, e constataram cárcere privado. Um grupo de trabalhadores estava preso na unidade desde às 15h30 de quarta-feira.
A refinaria recebeu, ontem à noite, notificação da juíza da Vara do Trabalho de Mauá para liberar os trabalhadores, também no prazo de duas horas, que puderam voltar para suas casas.