Os inspetores de segurança patrimonial da RLAM, que agem sob a tutela da coordenação truculenta desta unidade, usam táticas opressivas contra os trabalhadores que estão em greve, tudo para se beneficiar de horas extras, entre outras coisas. Verdadeiros “capitães do mato”, eles deveriam ficar ao lado dos grevistas, que lutam em defesa da vida e contra a redução do efetivo mínimo na refinaria, mas preferem o puxa-saquismo e a subserviência, atitudes que desabonam a condição de trabalhadores que são e dão um péssimo exemplo à categoria.
Os petroleiros estão revoltados com a agressividade dos “cães de guarda” em que se transformaram os inspetores de segurança, uma prática de servilismo que se pensava tivesse deixado de existir no Sistema Petrobrás, mas que os inspetores da RLAM mostram que está vivo em troca de “migalhas”.
Enquanto em outras unidades os Inspetores aderem ao movimento grevista, na RLAM ainda vigora o modelo de segurança herdado da ditadura militar, com base na perseguição, coação e intimidação, prejudicando a luta coletiva.
Greve continua
Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, os petroleiros da Bahia decidiram pela continuidade da greve contra a redução do efetivo mínimo e em defesa da vida. A greve por tempo indeterminado, que acontece desde sexta-feira, 30/06, segue forte na Bahia com a participação massiva dos trabalhadores do turno e administrativo. Na quarta-feira, 05/07, eles realizam nova assembleia para avaliar o movimento.
Fonte: Sindipetro Bahia