Insegurança na Petrobrás encerra 2011 com a morte de mais um trabalhador!

Acidente ocorreu nesta segunda-feira, 26, na Plataforma Ubarana – 3 (PUB -3), no Rio Grande do Norte. Além da fatalidade, mais dois trabalhadores estão feridos.





Imprensa da FUP com informações do Sindipetro RN

É com pesar e profunda consternação que a FUP, o Sindipetro-RN e os demais sindicatos lamentam o falecimento do jovem petroleiro Aldo Dias, de 49 anos, após acidente ocorrido no dia 26 de dezembro, em mais uma plataforma do Sistema Petrobrás. Desta vez, . De acordo com as informações do Sindipetro-RN, o acidente ocorreu na Plataforma Ubarana 3 (PUB – 3), na região de Guamaré, no Rio Grande do Norte, vitimando o técnico de segurança, Aldo Dias, e deixando dois trabalhadores feridos: o mecânico, Francisco Wilson Vieira e o técnico de operação, Pedro Leopoldo da Silveira.

O acidente ocorreu durante o embarque na plataforma, quando, segundo informações, o guindaste de transbordo, após manobra brusca, teria se chocado com os alojamentos e balançado o cesto, com isso, alguns trabalhadores que estavam dentro do equipamento caíram de uma altura aproximada de seis metros. O mecânico Francisco Wilson conseguiu segurar em um corrimão e sofreu apenas escoriações leves, o técnico de Operação Pedro Leopoldo fraturou o fêmur e o tornozelo. Os feridos foram atendidos na enfermaria da PUB-3 e depois transferidos para mais atendimentos na PUB-2. Após os primeiros procedimentos, os dois feridos desembarcaram para acompanhamento em Natal. Aldo Dias, que não resistiu aos ferimentos, morreu por volta das 20h40 ainda na plataforma.

Muitas dúvidas ainda pairam sobre este e tantos outros casos de insegurança no trabalho, ocorridos nas dependências da Petrobrás. É difícil acreditar que uma empresa deste porte ainda tenha que usar tecnologias tão frágeis como esta que acidentou mais três trabalhadores. Também é complicado imaginar que faltem helicópteros e atendimento adequado para os trabalhadores acidentados.

Em 2011, foram 17 mortes no Sistema Petrobrás, das quais 14 com trabalhadores terceirizados. Desde 1995, ocorreram pelo menos 311 mortes em acidcentes de trabalho na empresa, dos quais 60 com trabalhadores próprios.