Acidente de Enchova completa 39 anos. Saiba o que mudou de lá pra cá, participando da edição especial do ‘NF ao vivo’

Arte: Sindipetro NF

Este 16 de agosto marca a passagem dos 39 anos da tragédia de Enchova, um dos maiores acidentes industriais ampliados da história do setor petróleo. Foi nesta data que, em 1984, 37 petroleiros morreram em decorrência de um incêndio de grandes proporções na plataforma. Além dos mortos, a tragédia deixou 19 feridos.

A diretoria do Sindipetro NF está lembrando a data nos contatos com a categoria ao longo da semana e como pauta do programa NF ao vivo, às 19h30 de hoje, no Youtube e no Face da entidade. Para assistir, clique no vídeo abaixo e ative o sininho para ser avisado do início.

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Um dos convidados para o programa é o engenheiro aposentado da Petrobrás, Jorge Nascimento, que atuava no Sindicato dos Engenheiros na época da tragédia de Enchova e foi um dos responsáveis por denunciar a gestão da companhia em razão da insegurança nas áreas operacionais que levou ao acidente.

“Era difícil fazer sindicalismo dentro da Petrobrás. E o acidente de Enchova vem nesse contexto. Na época não existia o sindicato de Macaé ainda e os engenheiros davam apoio. Ele [o sindicato dos engenheiros] tinha uma direção composta por vários companheiros como Jorge Bittar, Eliomar Coelho, muitos outros, que [entendia] que a gente deveria dar apoio aos Sindicatos dos Trabalhadores. Dentro desse contexto que houve o acidente de Enchova”, relebrou Nascimento, em  participação no programa que também lembrou a tragédia, no ano passado.

O programa também vai contar com o ex-coordenador do Sindipetro-NF e atual integrante do Conselho Fiscal, Marcos Breda, com o diretor da CUT nacional, Vitor Carvalho, com o coordenador de Comunicação do Sindipetro-NF, Tadeu Porto e com o petroleiro aposentado Ernesto Tavares, na conversa moderada pelo jornalista Vitor Menezes.

Relembre a tragédia

Os trabalhadores de Enchova estavam em uma baleeira que caiu com 50 pessoas a bordo, na operação de abandono da unidade após uma grande explosão — provocada por um vazamento em um dos poços.

Morreram na tragédia os petroleiros da Petrobrás Antônio Francisco Fernandes, Antônio Pio Sales, Antônio Ricardo Pessanha Barretto, Carmélio Pimenta do Nascimento, Claudio Luis Pacheco Santos, Daniel Fortunato, Edson Rodrigues Simões, Everton Gomes da Silveira, Flávio Pereira de Souza, Gecildo Laerte Braga, Geneci da Silva, Hélio Cerqueira, Jonas dos Santos Coutinho, José Carlos Diniz, José Carlos Ferreira, José Renato Lopes Lima, Lédio de Carvalho Gonçalves, Luís Carlos Barbosa, Marcos Rogério Medeiros Queiroz, Marcos Teixeira Cortes, Murilo Machado, Nelson Luiz de Oliveira Souza, Paulo Jorge de Oliveira, Paulo Roberto Barreto Lima, Richard Takahashi, Rigott Marcelino Barbosa e Rômulo Magno Ribeiro Lima.

Da empresa Meymar, Aldemir Soares da Silva, Álvaro Cabral, Carlos Henrique Cabral, Gelson Gueiros Campinho, José Manoel de Oliveira, Roberto de Souza, Salomão Souza Godinho e Valcir Brandão Gonçalves.

Da PRU Engenharia, Gilberto Raimundo da Silva. E da Rolls Royce, Luís Conrado Luber.

Presente!

[Da imprensa do Sindipetro NF]