Greve nas sondas da Petrobrás prossegue com força total na Bahia

Trabalhadores do Rio Grande do Norte também se mobilizam. Greve prossegue até sexta-feira, com avaliação de continuidade…





Imprensa da FUP

A greve dos trabalhadores terceirizados que operam as sondas de perfuração terrestre da Petrobrás na Bahia entrou em seu segundo dia, com adesão forte da categoria. O movimento teve início na segunda-feira, às 6 horas, paralisando as quatro sondas que a estatal mantém em Araçás, Riacho da Barra, Imbé e Pojuca, no interior do estado baiano. A greve, indicada pela FUP, prossegue, a princípio, até sexta-feira, 04/03. Ao longo da semana, os trabalhadores avaliarão a possibilidade de continuidade do movimento, caso a Petrobrás insista em manter contratos de trabalho precarizados.

O modelo de contratação praticado pela estatal tem gerado uma concorrência predatória entre as empresas, causando reduções de salários e precarização das condições de trabalho e segurança. A FUP e seus sindicatos tentaram por várias vezes abrir uma negociação com a Gerência de Construção de Poços Terrestres (CPT) para formalizar um conjunto de cláusulas básicas que as prestadoras de serviço deveriam garantir aos trabalhadores. Os petroleiros reivindicam respeito a regimes e jornadas, preservação dos postos de trabalho e salários, manutenção de benefícios, entre outras reivindicações.

Mobilização no Rio Grande do Norte

A greve nas sondas da Petrobrás também estava prevista para acontecer nas bases do Rio Grande do Norte, mas manobras de última hora realizadas pelas empresas terceirizadas inviabilizaram o movimento. O Sindipetro-RN está organizando protestos e outras formas de mobilização para pressionar a Petrobrás a alterar sua política de contratação. Uma das ações do sindicato é a realização de uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Mossoró para discutir os investimentos da Petrobrás, sua política de terceirização e as condições de trabalho e segurança dos petroleiros que atuam na região.

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