A nova contraproposta apresentada pela Petrobrás no último dia 14 está sendo amplamente rejeitada …
Imprensa da FUP
Nesta terça-feira, 22, a direção executiva da FUP e seus sindicatos filiados voltam a se reunir no Rio de Janeiro, no Conselho Deliberativo, para discutirem os próximos rumos da campanha dos petroleiros, bem como a greve nacional, aprovada pela categoria. A nova contraproposta apresentada pela Petrobrás no último dia 14 está sendo amplamente rejeitada de norte a sul do país, nas assembléias que tiveram início no dia 15 e prosseguem até o dia 21. A maioria das bases da FUP deverá concluir nesta sexta a consulta aos trabalhadores. Veja aqui o quadro parcial das assembléias.
Na segunda-feira, 21, a FUP volta a se reunir com o Ministério Público do Trabalho para tratar das ações antissindicais da Petrobrás. Na semana passada, a Federação esteve duas vezes em Brasília para tentar negociar um acordo de produção com a empresa, intermediado pelo MPT, mas a estatal recusou-se a cumpir o que determina a Lei de Greve. Leia aqui matéria completa sobre a reunião com o Ministério Público do Trabalho.
Petroleiros da Bahia seguem em greve
Nas bases da Bahia, as assembléias foram todas realizadas nesta quarta-feira, 16, onde os trabalhadores ratificaram o indicativo da FUP e dos sindicatos de rejeição da nova contraproposta da Petrobrás e resolveram iniciar o movimento de greve. Nesta quinta-feira, 17, a greve continua forte, com adesão de 90% dos trabalhadores de turno e 80% dos setores administrativos. Apesar disso, a Petrobrás e suas subsidiárias na Bahia insistem em manter a produção, enviando de forma ilegal equipes de contingência para manter as atividades. Sem acordo com o sindicato e com o efetivo reduzido, a Petrobrás está retendo os trabalhadores dentro se duas unidades, fato que caracteriza cárcere privado.
O Sindipetro-BA tem recebido diversas denúncias de trabalhadores das unidades da Rlam, Fafen, das áreas de produção terrestre e da Unidade Operacional da Bahia (UO-BA), que já foram encaminhadas à Secretaria Regional do Trabalho. O sindicato solicitou que auditores fiscais do Ministério do Trabalho façam fiscalizações nestas unidades de produção. Mais uma vez, as práticas antissindicais da Petrobrás atentam contra o direito de greve, expõe os petroleiros às longas jornadas estafantes de trabalho e geram sérias possibilidades de acidentes ambientais na região.