Greve nacional nas sondas de perfuração da Petrobrás começa pela Bahia

No Rio Grande do Norte, paralisação começa meia noite…





Imprensa da FUP

Desde às 6 horas desta segunda-feira, 28, os trabalhadores terceirizados que operam as sondas da Petrobrás na Bahia estão parados. A greve, indicada pela FUP, prossegue, a princípio, até sexta-feira, 04/03. Ao longo da semana, os trabalhadores avaliarão a possibilidade de continuidade do movimento, caso a Petrobrás insista em manter contratos de trabalho precarizados. O indicativo da FUP também está sendo aprovado nas assembléias do Rio Grande do Norte, onde os trabalhadores das sondas iniciam a paralisação a partir da meia noite de hoje.

É a primeira greve nacional nas sondas de perfuração da Petrobrás, organizada pela FUP e seus sindicatos. Mais de mil trabalhadores participarão do movimento, que já parou as sondas da estatal nas localidades de Araçás, Riacho da Barra, Imbé e Pojuca, na Bahia. Os trabalhadores exigem condições básicas de trabalho, como respeito a regimes e jornadas, preservação dos postos de trabalho e salários, manutenção de benefícios, entre outras reivindicações. Em função de um modelo de contratação adotado pela Petrobrás, que tem gerado uma concorrência predatória entre as empresas, os trabalhadores acabam penalizados com reduções de salários e precarização das condições de trabalho e segurança.

Para preservar condições mínimas de trabalho nas sondas de perfuração da Petrobrás, a FUP e seus sindicatos tentaram por várias vezes abrir uma negociação com a Gerência de Construção de Poços Terrestres (CPT). O objetivo era formalizar um conjunto de cláusulas básicas que as prestadoras de serviço deveriam garantir aos trabalhadores, antes das novas licitações que a Petrobrás realizou no mês de janeiro e que definiram os novos contratos de operação das 11 sondas de perfuração terrestre que mantém na Bahia, Rio Grande do Norte e Sergipe. A Petrobrás, no entanto, negou-se a responder a FUP e seus sindicatos, não deixando outra alternativa se não a greve.

A paralisação das sondas começa forte e prosseguirá arrastando as demais bases para um movimento unificado e coeso.

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