FUP
Desde da 0h desta quarta-feira, 26, os petroleiros de todo o país iniciaram uma greve de advertência que terá a duração de 24 horas, em todas as unidades operacionais e administrativas da Petrobrás e subsidiárias, com adesão de ampla maioria dos trabalhadores. Nas refinaria de Manaus (Reman), da Bahia (RLAM), Minas Gerais (Regap), Caxias (Reduc), São Paulo (Recap) e (Replan), Paraná (Repar) e Rio Grande do Sul (Refap), não houve troca de turno, assim como nos terminais, termoelétricas, usinas de biodiesel e campos de produção terrestre. Nas bases do Norte Fluminense, 41 plataformas da Bacia de Campos aderiram à greve de 24h, onde os petroleiros não estão emitindo permissões de trabalho (PT’s) e, realizam somente os serviços rotineiros das unidades. No Ceará e Espírito Santo, todas as unidades marítimas e terrestres tiveram suas atividades suspensas desde às 7h de hoje, assim como nas bases do Rio Grande do Norte e Bahia.
A greve de 24 horas foi indicada pela FUP para pressionar a Petrobrás a apresentar uma nova proposta que contemple as principais reivindicações dos petroleiros. O aumento proposto pela empresa no dia 19 (entre 0,9% e 1,2%), além de não atender o pleito dos trabalhadores, está aquém do que tem sido conquistado por outras categorias.
Na sexta-feira, 28, o Conselho Deliberativo da FUP volta a se reunir para discutir um calendário de luta mais contundente. Bancários e trabalhadores dos Correios já estão em greve em todo o país. Portanto, se a Petrobrás não apresentar uma nova proposta com avanços significativos, os petroleiros poderão ser a próxima categoria a cruzar os braços por tempo indeterminado.