Cresceu a adesão dos caminhoneiros autônomos à greve, após a derrubada de 11 das 29 liminares que o governo de Jair Bolsonaro conseguiu na Justiça para impedir a paralisação da categoria. A greve, que teve início na segunda-feira, 1º de novembro é contra os abusivos aumentos de preços do óleo diesel, pelo fim da política de Preços de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras e por direitos, como aumento do valor do frete e aposentadoria.
Nesta quinta-feira (04), o Sindipetro-RS, a CUT-RS e o Simtrapli-RS participarão do ato em solidariedade aos caminhoneiros, contra os abusivos aumentos de preços do óleo diesel, pelo fim da política de Preços de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras e por direitos, como aumento do valor do frete e aposentadoria. A mobilização acontece em frente à Refap, às 7h.
“Convidamos os petroleiros e petroleiras a somarem nesta atividade, de projeção nacional. Vamos juntos, com luta e unidade, derrubar essa política de preço praticada pelo governo e a direção da Petrobrás”, convoca o Sindipetro em nota no site da entidade.
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A FUP também manifestou apoio à paralisação dos caminhoneiros, considerando justa e legítima a luta contra a política de preços da Petrobrás, que foi intensificada na gestão do governo Bolsonaro. Em nota, a Federação destacou que o PPI vem atrelado à deliberada redução da produção nacional de refino de petróleo, à gestão voltada aos interesses de curto prazo dos acionistas, ao desmonte da Petrobrás e às ameaças de privatização da empresa. “Enquanto isso, o litro da gasolina já ultrapassou R$ 7,00; o diesel superou o patamar de R$ 5,00; o botijão de gás de cozinha acima de R$ 120,00, em várias regiões do país, equivalente a mais de 10% do salário-mínimo”, afirmou o coordenador eral da FUP, Deyvid Bacelar.
[Imprensa da FUP, com informações da CUT e do Sindipetro RS]