Os trabalhadores da empresa Elfe do contrato facility, que prestam serviço na Unidade de Negócios da Petrobrás, na Bahia (UN-BA), entraram no quarto dia de paralisação. Eles lutam para receber o salário integral de janeiro que ainda não foi pago pela empresa. A Elfe também não está pagando a gratificação de férias e os tickets alimentação e refeição. Além disto, descontou os dias que os trabalhadores foram obrigados a parar no mês de dezembro de 2021 em função dos atrasos do pagamento do 13º e do salário. Os demitidos também não receberam as verbas rescisórias trabalhistas.
Há uma instabilidade generalizada na empresa Elfe que causa forte impacto na vida dos trabalhadores, pois em meio a uma inflação galopante eles não conseguem sequer receber seus salários em dia. Além do contrato citado, os mesmos problemas acontecem nos contratos de Automação e no da Cerb, na Bahia. No estado do Rio de Janeiro, em Macaé, os trabalhadores da Elfe também paralisaram suas atividades devido ao atraso do pagamento dos salários. A informação é que em todos os locais em que a Elfe atua há irregularidades.
O Diretor de Comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, ressalta que a entidade sindical já alertou a gerência da Petrobrás sobre o que vem acontecendo, pois como contratante, a estatal tem responsabilidade sobre os contratados. A cobrança foi feita também à direção da Cerb, onde também há um contrato da Elfe nas mesmas condições irregulares. “É inadmissível que uma empresa atrase, de forma recorrente, o pagamento dos salários de seus funcionários, que penalize os trabalhadores por reivindicar seus direitos e nada aconteça com ela. Não há mais fiscalização na Petrobrás? Os contratos correm soltos e as empresas fazem o que querem? Indaga”.
[Da imprensa do Sindipetro Bahia]