O fato aconteceu durante a operação de DTM, da Sonda de Perfuração da empresa prestadora de serviços, San Antônio Internacional…
O acidente aconteceu no sábado, dia 21 de maio. Por sorte ninguém se feriu. O fato aconteceu durante a operação de DTM, da Sonda de Perfuração da empresa San Antônio Internacional, na locação 25 de Fal 24. O cabo, do sistema de içamento da torre, conhecido como telescópio, partiu, fazendo com que a estrutura, de aproximadamente 12 metros e cerca de sete toneladas, fosse brutalmente recolhida causando danos à armação. No momento, os trabalhadores estavam distante da área atingida. O mastro não chegou a cair, mesmo assim o impacto do rápido recolhimento danificou o equipamento.
Segundo testemunhas que estavam no local, a empresa tinha noção dos riscos do acidente. Isso pode ser comprovado pelo fato de que no momento do DDS foram solicitados cuidados redobrados na hora do levantamento do mastro, já que o cabo, segundo a empresa, estava no final da vida útil.
Os trabalhadores ficaram assustados com o acidente. De acordo com alguns funcionários, a Sonda iria funcionar no regime “Tapa Buraco”, com o consentimento da PETROBRAS, enquanto uma nova unidade ainda não se encontra na região. Amostras do cabo de aço foram levadas para análise a fim de averiguar as causas do acidente. Diretores do Sindipetro-ES estiveram no local e contataram que o cabo de aço, causador do acidente, estava em péssimas condições.
PETROBRAS COLABOROU COM O ACIDENTE DA SAI 368
A PETROBRAS, mais uma vez, contribuiu para um acidente envolvendo trabalhadores do setor. Dessa vez, a empresa autorizou a utilização de uma sonda de perfuração, sucateada, para não atrasar as operações. O contrato com a empresa San Antônio Internacional prevê uma unidade nova para a operação na locação 25 em Fal 24, só que a PETROBRAS, visando prazos e metas, preferiu colocar a vida de profissionais em risco do que atrasar os trabalhos de perfuração. De acordo com trabalhadores, o tempo de vida útil do cabo do telescópio da Sonda 368 já havia acabado, mas mesmo assim a operação foi autorizada pela estatal. O Sindipetro-ES é contra essa total irresponsabilidade da PETROBRAS. Queremos explicações dos responsáveis.