Governo descarta reajuste padrão para os servidores federais em greve

Rede Brasil Atual

O Ministério do Planejamento descartou nesta quita=feira, (16), a possibilidade de apresentar uma proposta única para as mais de 30 categorias profissionais em greve todos os estados. As negociações serão conduzidas com as entidades representante dos servidores, com propostas e prazos específicos para cada uma, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão.

Segundo o jornal Valor Econômico, uma “fonte autorizada pelo Planalto” teria dito que o governo prepara uma proposta salarial padronizada aos servidores em greve, com reajustes entre 4,5% e 5,5% a partir do próximo ano, mais o estabelecimento de uma política salarial até 2015. O ministério, porém, informou não haver nada nesse sentido.

Hoje estão previstas reuniões entre o secretário de Relações do Trabalho do Serviço Público, Sérgio Eduardo Mendonça com representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) e da Imprensa Nacional (IN), com participação de membros da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

O Sinasefe e a Fasubra se reuniram ontem (16) com Sérgio Mendonça e dois representantes do Ministério da Educação – Amaro Lins, secretário de Ensino Superior, e Marco Antônio Oliveira, secretário de Educação Profissional e Tecnológica –, que apresentaram uma nova proposta de reajusta salarial para os técnicos administrativos das universidades federais, em greve em todos os estado.

O governo se comprometeu com reajuste de 15,8% em três parcelas nos anos de 2013, 2014 e 2015. Os sindicatos reivindicavam 15% imediatos ou 25% em três anos. As negociações ainda não foram encerradas.

A única negociação já encerrada, de acordo com a assessoria de imprensa do Planejamento, é a dos professores das universidades federais, com a assinatura do acordo com o governo pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), em 3 de agosto. A pesar disso, a base ainda mantém greve e tenta reabrir as negociações.