Dissidentes fraudam resultado em mais um ataque à democracia sindical
Seguranças armados são utilizados pela Chapa 1 e Semlutas/PSTU em golpe eleitoral no Sindipetro São José dos Campos
Imprensa da FUP
Seguranças empunhando armas de fogo, crianças e mulheres sem teto servindo de escudo humano, intimidações e ameaças de confronto… Estas cenas marcaram, vergonhosamente, o encerramento das eleições no Sindipetro São José dos Campos. O dia 26 de fevereiro mancha a história da organização dos petroleiros e jamais será esquecido pelos trabalhadores que, lamentavelmente, testemunharam as cenas de truculência, autoritarismo e golpe à democracia sindical.
Apesar da eleição não atingir o quórum de dois terços dos associados do sindicato, os Semlutas/PSTU impuseram, de forma ameaçadora e truculenta, a abertura das urnas para contagem dos votos. Atropelaram as regras que suas próprias lideranças haviam estabelecido em documento registrado em ata pela Comissão Eleitoral, em comum acordo com as duas chapas que participaram do pleito. A ata deixa claro que só haveria apuração dos votos se fosse atingido o quórum de dois terços dos eleitores, o que não aconteceu.
É extremamente grave o que aconteceu em São José dos Campos, expondo, mais uma vez, as práticas truculentas e autoritárias de pessoas que se dizem líderes sindicais. Eles continuam provando que não têm a menor responsabilidade com as entidades sindicais às quais impuseram a desfiliação da FUP. As cenas vividas nesta sexta-feira, 26, nos remetem, tristemente, aos piores e mais dramáticos episódios das ditaduras fascistas. Quem presenciou o que ocorreu em São José dos Campos jamais esquecerá. A organização petroleira e a própria democracia sindical correm sérios riscos. A categoria não pode permitir ataques como estes, nem ficar à mercê de pseudo lideranças sindicais sem o menor compromisso e respeito com a história dos petroleiros.
Veja aqui os vídeos com as cenas de intimidação e truculência por parte dos Semlutas/PSTU e integrantes da Chapa 1.
Resultados fraudados
Assim como impuseram, com truculência, a abertura das urnas, mesmo sem atingir o quórum de dois terços dos eleitores, não será surpresa para ninguém se o PSTU/Semlutas maquiar os resultados da suposta apuração em favor da Chapa 1. Será mais uma fraude, pois a suposta apuração foi feita de forma unilateral pela Chapa 1 e sem qualquer tipo de fiscalização.