Enquanto os gestores da Petrobrás ignoram a Pauta pelo Brasil e tentam impor goela abaixo da categoria um acordo de trabalho rebaixado, o desmonte da empresa segue a pleno vapor. No último dia 14, a direção da estatal comunicou ao mercado que “autorizou a busca de parceiro estratégico” para a BR Distribuidora.
Na semana anterior, a mídia divulgou que a Petrobrás pretende colocar à venda 180 campos maduros, ou seja mais da metade das atuais áreas em produção, a maioria delas em terra. Soma-se a isso a suspeita negociação de 49% da Gaspetro para a multinacional Mitsui, uma das controladoras da Vale, que é presidida por Murilo Ferreira, que até há bem pouco tempo estava no comando do Conselho de Administração da estatal.
Em depoimento à CPI da Petrobrás, no último dia 14, o presidente da empresa, Aldemir Bendine, tornou a defender a redução da companhia. “Para trazer o endividamento da empresa a um patamar condizente, teremos que vender ativos”, declarou. Para os gestores da empresa, o que vale é satisfazer as demandas insaciáveis do mercado. Mesmo que seja às custas de milhares de empregos, ataque a direitos e perda da soberania.
Para responder à altura a esses ataques, os petroleiros precisam avançar na construção de uma greve forte em todo o país.
Fonte: FUP