Gestão de SMS da REPLAN é falha

Sindipetro SP

Uma preocupação inicial muitas vezes sinaliza algo preocupante que está por vir. Nós, profissionais de SMS, temos motivo de sobra para trazer à tona problemas estruturais que vêm se arrastando há tempos.

Estamos discutindo como mudar essa situação e levando a base a refletir quais avanços a Replan terá em permanecer com a atual gestão, reafirmada o tempo todo pela SMS/SI como modelo para as unidades de refino, mas que brigadistas que relutam – de forma justa – proceder à primeira resposta ao combate a emergência e resgate de pessoas.

Brigadista é uma atividade que requer condicionamento físico e avaliação crítica e rápida de cenários, que podem ir de um simples princípio de incêndio, a grandes vazamentos de produtos inflamáveis e tóxicos, até prestação de primeiros socorros.

Novas unidades estão prestes a entrar em operação e sem nenhum planejamento de soluções em médio prazo, quiçá dos anos seguintes que teremos uma refinaria altamente complexa.

Vale insistir que a atuação do profissional de SMS, tanto no campo da antecipação, avaliação e controle de risco quanto no controle de emergência, requerem investimento de longo prazo em profissionais especializados e dedicados exclusivamente a este fim.

O modelo atual defendido pela SMS/SI não aceita argumentos, pratica o conservadorismo de uma época em que a saúde dos petroleiros era pouco questionada. A preocupação da empresa não é com a vida, mas sim com os bens de patrimônio e a continuidade operacional. Basta verificarmos a recorrência de acidentes similares que acontecem com rotina no Sistema Petrobrás.

A falta de efetivo não é só uma preocupação de gargalos existentes, é sobretudo a prova do descaso com questões que vão desde a falta de controle de exposição ocupacional até a ameaça real de acidentes típicos.