Diretores do Sindipetro-CE/PI ainda ressaltaram que práticas de intimidação a dirigentes sindicais não serão toleradas
No último dia 22/04 a diretoria do Sindipetro Ceará/Piauí se reuniu com gerentes e coodenadores do terminal GNL do Pecém, onde tratou-se sobre ocorrências relatadas por trabalhadores durante a Parada de Manutenção de 2014, após reclamações sobre as condições de logística do transporte e do fornecimento de alimentação.
Estavam presentes na reunião: o gerente dos Terminais Aquaviários Francisco de Assis Noronha; Vitor Aderaldo, gerente setorial do Terminal de GNL do Pecém; Edmundo Santana, coordenador do RH Transpetro e coordenadores locais de RH, SMS e ACONT; além dos dirigentes sindicais Oriá Fernandes, Nazareno Britto, Erivaldo Correia e Emanuel Menezes.
No dia 02/04, 33 trabalhadores relataram à diretoria algum grau de indisposição gastrointestinal. No restaurante contratado pela gerência para fornecer o almoço, faltavam condições básicas de higiene, com talheres enferrujados e pessoal da cozinha com trajes inadequados.
‘‘Houve também descumprimento de interstício por parte da empresa contratada Prime Plus, o que evidencia a exploração cada vez mais acentuada sobre o terceirizado com a conivência do sistema Petrobrás e o descaso com a segurança dos trabalhadores envolvidos na parada de manutenção’’, ressaltou Emanuel.
A diretoria também cobrou mudanças no tratamento ao trabalhador, a começar pelo cumprimento dos padrões da Petrobrás/Transpetro como o PG- 1N0-00044-0 “Promoção da Alimentação Saudável” e abertura de RTA, no caso da contratação de serviço em desconformidade com requisitos do referido padrão. A hospedagem em hotel local, antes adotada como prática, e que deixou de ser oferecida, amenizaria o desgaste físico dos trabalhadores, evitando inclusive o descumprimento de interstício.
‘‘Ficou evidente o desrespeito da gerência a toda a força de trabalho envolvida. As condições da parada de manutenção têm piorado a cada ano. Não podemos admitir que uma atividade anual programada seja planejada de forma tão precária, colocando em situação de risco a saúde do trabalhador. A Gerência terá um ano para planejar a próxima Parada de Manutenção de forma adequada e em conformidade com todas as normas de segurança. Os trabalhadores não aceitarão desculpas como justificativa”, concluiu o presidente do Sindipetro, Oriá Fernandes.
Fonte: Sindipetro-CE/PI