Gerência da Repar força compensação de horas extras e põe unidade em risco

Sindipetro PR e SC recebeu denúncias de que equipes operacionais trabalham com cerca de 25% dos efetivos reduzidos

[Da imprensa do Sindipetro PR/SC]

Há tempos o Sindipetro Paraná e Santa Catarina denuncia o efetivo de trabalhadores insuficiente para a operação segura da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária. A situação está agravada pela postura dos gestores da unidade, que forçam a compensação de horas extras dos trabalhadores para que não constem nos índices de resultados.

Essa tática gerencial é duplamente perversa, pois além de evitar o pagamento justo pelas horas extraordinárias realizadas pelos trabalhadores, ainda serve para mascarar os relatórios da unidade.

As horas extras na Repar são geradas pela falta de efetivo adequado de trabalhadores, tanto no regime do horário administrativo, quanto no de turno ininterrupto de revezamento.

O Sindicato tem recebido denúncias de que equipes dos setores operacionais trabalham com efetivos reduzidos em cerca de 25% do previsto para a operação em condições normais por conta das compensações de horas extras.

Diante desses fatos, o Sindipetro PR e SC busca constantemente esclarecimentos junto à empresa. Na última sexta-feira (3), em reunião com representantes dos recursos humanos da refinaria e de relações sindicais da sede da Petrobrás, os dirigentes sindicais reiteraram o problema das horas extras na Repar. A posição da sede foi de que a orientação corporativa é para que a compensação das horas extraordinárias seja feita pela via negocial.

Dessa forma, a gerente de RH local assumiu o compromisso de verificar as evidências sobre negociação para compensação de banco de horas com os setores.

O Sindipetro PR e SC orienta os petroleiros da Repar que negociem as compensações de acordo com seus interesses individuais e evidenciem, preferencialmente, por meio escrito. Além disso, as folgas por conta de horas extras não devem ser praticadas quando os efetivos setoriais estiverem abaixo do mínimo previsto.

Em casos de imposição de compensação, denuncie imediatamente ao Sindicato através do e-mail [email protected] ou do telefone (41) 3332-4554. Se preferir, trate o assunto diretamente com os dirigentes sindicais nos locais de trabalho.