O Sindipetro/MG recebeu, nesta quarta-feira (11), denúncia de que a Regap não irá cumprir o interstício, mais uma vez.
A medida viola um dos direitos mais básicos dos trabalhadores, que é o descanso mínimo de 11 horas entre as jornadas, como previsto no artigo 66 da CLT.
Ao não permitir que o trabalhador cumpra o seu período de descanso, a gerência da Regap coloca em risco a vida dos funcionários e da comunidade do entorno da refinaria.
Para o coordenador do Sindipetro/MG, Alexandre Finamori, trata-se de um ato antisindical e um assédio moral coletivo, com o objetivo de minar as forças de mobilização e reação da categoria.
“Nós, que trabalhamos em área de risco, não podemos ter nossa condição de descanso mínimo negligenciada. O desrespeito ao interstício prejudica a saúde dos trabalhadores aumenta o risco de acidentes que pode afetar até mesmos os bairros próximos”, afirma o coordenador.
Vale lembrar que está não é a primeira vez que a Regap descumpriu à lei e colocou em risco todos os trabalhadores. Da primeira vez, o sindicato denunciou a situação na sede da empresa que afirmou que essa prática não era uma orientação do RH Corporativo e que iriam orientar a Gerência Local a cumprir a lei. No entanto, os gestores da REGAP desrespeitaram novamente a lei e também a determinação do RH.
Diante desse absurdo, o Sindipetro/MG tomará todas as medidas judiciais cabíveis, com finalidade de frear a ingerência da Regap. Além de uma ação civil pública, a entidade irá acionar o Ministério Público do Trabalho e solicitar uma tutela de urgência.
[Da imprensa do Sindipetro MG]