Os gerentes da REDUC mentiram para o Sindicato ao afirmar que o acidente com o empregado da empresa Estrutural, Maurício Luís Ferreira, “não era grave, insignificante”. O trabalhador escorregou e caiu em uma canaleta com água fervendo, na sexta-feira, dia 18, e teve partes do corpo com queimaduras de até 3º grau. Além disso, os gerentes mentiram para o próprio SMS Corporativo ao informar que era uma simples queimadura de primeiro grau. O acidente foi grave, com alto potencial de risco à vida do empregado, que passará por diversas cirurgias de reconstrução.
Transferência negada para o HFAG
Diante desse fato, o Sindicato solicitou a transferência do trabalhador acidentado para o HFAG (Hospital da Força Aérea especializado em queimados), mas não existe mais o convênio entre a Petrobrás e o hospital. O Sindicato procurou o SMS Corporativo que informou que mesmo sem o convênio, a Petrobrás poderia ter solicitado a internação do empregado no HFAG. Porém nesse momento, com o tratamento em andamento no Caxias D’Or, os médicos ficam receosos em fazer a remoção.
Erraram os médicos da REDUC por não avaliarem a gravidade do acidente e por não recomendarem a internação no HFAG. Erraram os gerentes ao menosprezarem o trabalhador acidentado considerando o fato como um “pequeno acidente”, alegando que “apenas 30% do seu corpo havia sido queimado”.
Fonte: Sindipetro Duque de Caxias