A medida ocorreu no dia em que estava agendada uma atividade unificada na fábrica entre sindicatos e centrais sindicais e também após uma informação não oficial, negada pela GM, de que a empresa demitiria os trabalhadores no final de semana, via telegrama. “A atitude da empresa fere o direito e a liberdade de organização dos trabalhadores”, afirmou Macapá.
Segundo o presidente, os funcionários foram obrigados a sair da linha de produção e um batalhão de policiais privados isolou a fábrica inteira. “A partir disso, ninguém mais teve acesso ao local”. Para ele, isso é um locaute – uma greve realizada pelos patrões. “Querem justificar as demissões com a ampliação do volume de importações no país. A empresa prefere vender carros de outros países ao invés de apoiar a fabricação no Brasil. Nós não aceitaremos isso”, disse.
Para discutir a questão, foi agendada uma reunião para hoje, às 14h, na sede do sindicato. Após esse horário, às 17h, haverá assembleia. Outra reunião está marcada para amanhã (25) com a participação do sindicato, da GM e de representantes do governo federal.
“Na reunião de amanhã, exigiremos do governo federal uma medida concreta, utilizando os mecanismos políticos e econômicos que possui para impedir a GM de demitir os funcionários. Queremos a garantia da manutenção dos postos de trabalho”, afirmou.