Gás de cozinha sobe mesmo com baixa do petróleo, revela estudo do Ineep

 

Um estudo do Instituto de Estudos Estratégicos do Petróleo e Gás Natural (Ineep) serviu de base para a matéria “Gás de cozinha ignora desvalorização do barril de petróleo e já custa até R$ 115“, publicada no jornal O Estado de S.Paulo.

De janeiro a março deste ano, o gás de cozinha ficou, em média, 0,28% mais caro, enquanto o petróleo WTI despencou quase à metade. No mesmo período de 2018, a variação do diesel foi de 0,24%, em um período em que o petróleo caia 1,52%. Os dados são do Instituto de Estudos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que utilizou estatística da ANP para avaliar o mercado interno, e foram divulgados com exclusividade para o Estadão/ Broadcast.

O Sindigás, que representa as revendedoras, reconheceu que o preço do produto continua estável, mas que variações ocorrem por “oportunismo dos revendedores”.

Consultado, o economista Rodrigo Leão, pesquisador do Ineep, lembrou que durante a greve dos caminhoneiros, o governo atual superou a aversão que tem a intervenções na economia e atuou para evitar uma alta, subsidiando impostos. Naquele momento, o cenário não envolvia uma pandemia e uma ameaça tão grande às pessoas e à economia como hoje.

“Estamos observando uma resistência à queda dos preços do botijão, apesar do preço do barril do petróleo ter despencado. Nesse cenário, o governo deveria considerar a execução de um novo programa de subvenção do GLP, a exemplo do que foi feito com o diesel durante a greve dos caminhoneiros”, afirma o coordenador técnico do Ineep, Rodrigo Leão, responsável pelo estudo comparativo entre o petróleo e seus derivados.

Leia a íntegra no no caderno Economia & Negócios, do jornal O Estado de S.Paulo: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,gas-de-cozinha-ignora-desvalorizacao-do-barril-de-petroleo-e-ja-custa-ate-r-115,70003264290

[Via INEEP]