Gás de cozinha a preço justo é possível e petroleiros mostram como

Os sindicatos ligados a Federação Única dos Petroleiros (FUP) estão tornando-se referência em demonstrar na prática, de forma pró ativa e solidária que a venda de combustíveis no mercado interno pode e deve se manter em patamares de venda próximos da realidade econômica da maioria da população brasileira. Essa foi a mensagem que os petroleiros buscaram passar em mais uma ação nacional de protesto na última sexta-feira (25), contra a política de Preço de Paridade de Importação (PPI), aplicado pela administração da Petrobrás e que tem elevado de forma desproporcional o valor do gás de cozinha, gasolina e diesel, liderando o ranking da inflação brasileira.

Em Pernambuco a atividade teve dois momentos, primeiro dirigida a categoria, com um diálogo na portaria da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), onde foi abordada a necessidade de um reforço na mobilização contra o PPI, visto que fruto do acerto técnico dos analistas que subsidiam a FUP no debate sobre mercado de petróleo no Brasil, além da coerência política dos sindicatos petroleiros, este é um tema que passa a ganhar uma relevância que não tinha na opinião pública. O retorno dos valores dos combustíveis em patamares dentro do razoável, não passa pela privatização, mas pelo fim do PPI.

Depois, em uma comunidade em Ponte dos Carvalhos, Cabo de Santo Agostinho, o Sindipetro PE/PB, em parceria com o Sindipetro-SP e a Associação de Pessoas Carentes de Pernambuco (APCPE), venderam 100 botijões de gás GLP ao preço de R$ 50,00, subsidiando o restante do valor. Exemplo do que também pode ser feito pelo Estado, caso comece a tratar o gás de cozinha como deve ser tratado, como item da cesta básica das famílias.

Apoios

Na ação ocorrida no Cabo, somaram em reforços ao movimento do Sindipetro PE/PB o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, além de uma representação do mandato das Juntas co-deputadas estaduais, também do PSOL. O movimento sindical também se fez presente através do Sindicato dos Professores do Cabo de Santo Agostinho e o movimento popular, por meio do MTST.

[Da imprensa do Sindipetro PE/PB]