O impacto do PIDV na segurança operacional é preocupação constante dos da FUP e Sindicatos. Durante reunião, nesta sexta (9.12), foi definido que todas as operações e atividades offshore e onshore no Brasil sejam fiscalizadas com o objetivo de verificar a movimentação e a migração de trabalhadores entre áreas, que é um dos problemas mais encontrados nas refinarias e dutos, já que a saída dos andarilhos e técnicos de segurança propicia a ocorrência de furtos na malha de dutos.
O coordenador geral da FUP, Zé Maria, ressalta os riscos da redução do efetivo na Petrobrás e alerta a empresa para que trate as questões de segurança, meio ambiente e saúde com o devido cuidado. “Não existe operação segura, sem a preservação da vida. Temos que trabalhar para mudar a cultura, juntos.”
A ANP comunicou a realização de duas reuniões com a Petrobrás para tratar do tema, e disse que nelas ficou claro que os gestores da empresa não percebem as implicações que a redução do efetivo podem trazer para os seus trabalhadores. A Petrobrás está focada apenas, na relocação de pessoal, principalmente dos campos terrestres. Para a ANP, a maior preocupação da Petrobrás deveria ser na segurança das pessoas e do meio ambiente.
Na reunião entre a FUP e ANP estiveram presentes: José Maria, coordenador da FUP, Chico Zé, diretor de comunicação, Gerson Castellano, diretor da FUP na secretaria de SMS, Simão Zanardi, diretor da FUP na secretaria de Assuntos Institucionais e Jurídicos, Marcos Breda, coordenador do Sindipetro NF, Deyvid Bacelar, coordenador do Sindipetro BA e Marcelo Garlipp, diretor do Sindipetro Unificado SP.