A tradicional jornada nacional de lutas promovida todos os anos pela UNE teve início na segunda-feira, 21, e prossegue até sexta, 25…
Imprensa da FUP, com informações da UNE
Nesta quarta-feira, 23, dirigentes da FUP partciparam pela manhã da passeata quer os estudantes realizaram no centro do Rio de Janeiro, em mais uma atividade da Jornada Nacional de Lutas que a UNE realiza em vários estados do país, em defesa dos direitos e reivindicações dos universitários e secundaristas. A mobilização teve início às 10 horas, com concentração na Candelária, de onde os estudantes partiram em passeata para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde os vereadores irão apreciar o projeto de lei que garante meia passagem no transporte público aos alunos do ProUni e beneficiados por programas de cotas e reserva de vagas. Os estudantes tomaram o plenário da Câmara para pressionar os parlamentares a votarem a favor do projeto de lei.
Com a chamada “A educação tem que ser 10 – Por um Plano Nacional de Educação (PNE) a Serviço do Brasil”, a tradicional jornada nacional de lutas promovida todos os anos pela UNE teve início na segunda-feira, 21, e prossegue até sexta, 25, mobilizando estudantes em vários estados do país. Nesta quinta-feira, uma grande marcha será realizada em Brasília, com a presença de 10 mil estudantes. As reivindicações da UNE serão apresentadas ao ministro da educação, aos presidentes das casas legislativas e, também, à presidente Dilma Rousseff.
A UNE é contra o veto do ex-presidente Lula ao projeto de lei que destina 50% do fundo social do Pré-sal para a educação. Os estudantes criticam também a ortodoxia na política econômica do novo governo, refletida no corte de 50 bilhões, atingindo o financiamento das universidades.
Para o presidente da UNE, Augusto Chagas, o Brasil vive momento único de oportunidades em diversas áreas e precisa se convencer de que é “necessário e urgente priorizar a educação em todas as suas etapas”. “Por isso, estamos ruas nessa jornada para tornar público o debate deste Plano Nacional de Educação que é tão decisivo. Precisamos envolver a sociedade para discutir a educação que queremos para os próximos dez anos”, declarou o líder estudantil.
