Em documento encaminhado à presidente do Conselho Deliberativo da Petros, Cláudia Padilha, a FUP e outras seis entidades nacionais, que representam mais de 90% dos participantes e assistidos dos planos de previdência complementar patrocinados pelo Sistema Petrobrás, cobram urgência na aprovação e nomeação da nova Diretoria Executiva da Fundação.
Além da FUP, assinam o documento a FNP, a CONTTMAFF, a FETRAMICO, SITRAMICOs (RJ e RS), a FENASPE e a AMBEP.
As entidades questionam a morosidade excessiva na substituição da gestão da Petros e os prejuízos causados por essa demora, alertando para o risco de uma intervenção da Previc. Já são três meses que a Petros está sem comando e até hoje a nova diretoria não foi definida pelo Conselho Deliberativo, conforme determina o artigo 26, inciso X do Estatuto da entidade.
“Enquanto essa deliberação não acontece, oportunistas se aproveitam dessa demora excessiva, para criar factoides e notícias falsas, junto à imprensa oficial e algumas redes sociais, expondo a nossa Fundação a uma situação delicada, e tentando, ainda, intimidar o Conselho Deliberativo quanto a sua decisão, principalmente quanto a nomeação do novo presidente da Petros”, alertam as sete entidades que assinam o documento.
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A FUP, a FNP, a Conttmaff, a Fetramico e o Sitramico (que representam trabalhadores e aposentados petroleiros, marítimos e empregados e aposentados da antiga BR Distribuidora, atual Vibra), junto com a Fenaspe e a Ambep (associações de aposentados), ressaltam a urgência da Petros ter em seu comando “um presidente e uma diretoria alinhada aos interesses dos participantes e assistidos da Petros, que conheça os seus problemas, principalmente em relação aos déficits e equacionamentos dos Planos Petros do Sistema Petrobrás – PPSP´s dos pós 70, além da sustentabilidade no longo prazo dos PPSP´s, pré 70, do PP2, do PP3 e dos demais planos que a entidade administra”.