FUP exige que Petrobrás intervenha para manter o convênio com o INSS

 

FUP

Na reuniões das Comissões de Acompanhamento do Acordo Coletivo e de AMS, realizadas nos dias 05 e 06, a FUP e seus sindicatos exigiram das gerências da Petrobrás que intervenham junto ao INSS e ao Ministério da Previdência para cobrar a manutenção do convênio que a empresa tem com o Instituto.

O convênio Petrobrás/INSS existe desde 1984  e possibilita que a AMS seja garantida pela empresa para os aposentados e pensionistas e que a Petrobrás, juntamente com a Petros, cumpra com uma série de conquistas garantidas ao longo dos anos para os aposentados e pensionistas, como o  pagamento e o adiantamento dos benefícios da parcela do INSS nas mesmas datas da ativa; empréstimos com cálculo e desconto na parcela do INSS, entre outras cláusulas pactuadas nos Acordos Coletivos da categoria.

Recentemente, a diretoria da Petros foi informada pela Petrobrás que o INSS ameaça interromper o convênio a partir de fevereiro. A FUP cobrou dos gestores da empresa e da Petros que busquem todos os canais possíveis para garantir a manutenção do convênio. Em reuniões com a FUP, a gerência de RH da Petrobrás se comprometeu a fazer gestões junto ao INSS e ressaltou que não há interesse algum da empresa no fim do convênio. Segundo a empresa, o INSS está ameaçando romper os convênios com todas as estatais, alegando problemas operacionais.

Apesar da afirmação dos representantes da Petrobras, a FUP continuará cobrando a manutenção do Convênio e utilizará todas as formas de pressão para impedir que ele seja extinto.

A Petrobrás reiterou que manterá todos os compromissos acordados com os trabalhadores no ACT mesmo com o fim do Convênio com o INSS, caso venha a ocorrer, inclusive a AMS, que é uma conquista garantida pelo Acordo Coletivo.