FUP
Com o intuito de denunciar e combater a redução de investimentos da Petrobrás nos estados do nordeste brasileiro e no norte do Espírito Santo, a FUP e sindicatos filiados participaram da reunião de instalação da “Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras e do Pré-Sal”, realizada na Câmara dos Deputados em Brasília, nesta terça-feira, 27 de agosto.
Em pauta, pontos específicos relacionados ao leilão do Campo de Libra, previsto para o próximo mês de outubro; o abandono dos campos terrestres, com repercussões negativas na economia de vários estados; e a organização de um ato público contra a atual política de desinvestimentos da Companhia.
A Frente Parlamentar foi lançada em 22 de maio e é composta por 235 deputados e senadores, sendo apoiada por diversas entidades, tais como: CTB, CUT e UNE, além da FUP e sindicatos filiados. A articulação é presidida pelo deputado federal Luiz Alberto (PT-BA) e trabalhará em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa do Fundo Social do Pré-Sal, coordenada pela deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ), que visa garantir a destinação dos royalties do petróleo para investimentos na área social.
Além dos dirigentes da FUP, representantes dos Sindipetro NF, Unificado de São Paulo, Minas Gerais, Paraná/Santa Catarina, Duque de Caxias, Bahia e Espírito Santo também participaram do evento.
A Frente Parlamentar em Defesa da Petrobrás e do Pré-Sal tem como vice-presidente o deputado federal Ronaldo Zulke (PT/RS). A deputada Luci Choinacki (PT/SC) é coordenadora da regional Sul; o deputado Edson Santos (PT/RJ) coordena a regional Sudeste; e a deputada Fátima Bezerra (PT/RN) é coordenadora da regional Nordeste. Os coordenadores das regionais Norte e Centro-Oeste ainda não foram definidos.
Seminário 34 da Lei de Anistia
Na quarta-feira, 28, também na Câmara dos Deputados, os petroleiros estiveram presentes foi no “Seminário de 34 anos da Lei de Anistia”. No evento, diversos parlamentares e representantes das entidades de anististiados, cobraram avanços para que seja feita plena justiça com as vítimas dos assassinatos e torturas cometidas pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.
Editada para reverter punições aos cidadãos brasileiros que, entre os anos de 1961 e 1979, foram considerados criminosos políticos pelo regime militar, a Lei de Anistia, promulgada em 28 de agosto de 1979 após forte campanha popular, continua motivando discussões no Congresso Nacional e na sociedade.
Entre outros direitos, a lei garantiu o retorno dos exilados ao País, o restabelecimento de direitos políticos e a volta ao serviço de funcionários da administração pública excluídos de suas funções durante a ditadura militar.
A mesa foi composta foi pela Deputada e autora do PL – 573/2011, que revê a Lei da Anistia, Luiza Erundina (PSB/SP), pelo Senador e presidente da Subcomissão de Memória, Verdade e Justiça, João Capiberibe, pelo coordenador do projeto Direiro à Memória e Verdade da Secretaria da Presidência da República, Gilney Amorim Viana, pela senadora e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Ana Rita, pelo segundo secretário da Câmara dos Deputados, Simão Sessim, pelo Deputado Federal e presidente da Comissão Especial da Lei de Anistia, Chico Lopes e pelo representante das entidades de anistiados, José Wilson da Silva.