[Da imprensa do Sindipetro Bahia]
O Sindipetro-Ba e a FUP, em parceria com o Siticcan e o Conticom, estão pressionando a gestão da Petrobras a cumprir o compromisso assumido pelo presidente Jean Paul Prates sobre a extensão do benefício do plano de saúde para os dependentes dos trabalhadores em todos os contratos. Isso inclui não apenas os contratos provenientes de editais de licitações a partir de agosto de 2023, mas também os aditivos aos contratos já existentes. O não cumprimento desse acordo afeta diretamente mais de 100 mil trabalhadores terceirizados que desempenham suas funções na companhia.
Investigações conduzidas pelas entidades sindicais revelaram que nem todas as diretorias estão seguindo a decisão. Em Taquipe (UN-BA), na Diretoria de E&P os contratos da Diretoria de Gestão Corporativa já estão com aditivo em andamento. No entanto, em contratos de outras diretorias, inclusive da E&P, a situação não é a mesma e requer uma fiscalização rigorosa da administração da Petrobras. Na prática, a aplicação desses aditivos aos contratos deveria estar sendo supervisionada pela Gerência Executiva de Suprimentos (diretoria financeira) mas infelizmente não têm sido o caso, em relação à execução da maioria dos contratos terceirizados.
O Sindipetro-Ba, o Siticcan e a FUP reuniram-se com a gerência geral da UN-BA na manhã de terça-feira (30) para exigir que a alta administração da Petrobras cumpra e aplique o acordo em todos os contratos da estatal.
As entidades estão agora pressionando pela retomada das discussões sobre o tema com a gerência de suprimentos da companhia, e espera-se que essas conversas ocorram ainda em fevereiro, logo após o período de Carnaval.