FUP defende estatização do petróleo em plenárias sindicais no Chile e na Argentina

Nos dias 21 e 24 de abril, a FUP participou como convidada de duas importantes plenárias sindicais …





Imprensa da FUP

 

Nos dias 21 e 24 de abril, a FUP participou como convidada de duas importantes plenárias sindicais de trabalhadores do ramo de energia, no Chile e na Argentina, respectivamente, onde divulgou a luta dos movimentos sociais brasileiros por uma nova lei do petróleo, que se contraponha ao neoliberalismo. Em ambas as ocasiões, os sindicalistas frisaram a urgência de um novo modelo energético, comprometido com a soberania nacional, a sustentabilidade ambiental e a integração continental. No dia 24 de abril, em Mar Del Plata, na Argentina, o Congresso Nacional da Federação dos Trabalhadores de Energia (Fetera/CTA) debateu a reorganização dos trabalhadores do setor (petroleiros, eletricitários, mineiros), através de entidades classistas, independente e com autonomia perante os patrões e os governos.

O diretor da Secretaria de Assuntos Institucionais, Jurídicos e Trabalhadores Terceirizados da FUP, Leopoldino Ferreira, fez um balanço das privatizações feitas pelos governos neoliberais do Brasil no setor energético, inclusive na indústria de petróleo, destacando os avanços do presidente Lula e, principalmente, a luta dos petroleiros e dos movimentos sociais pela retomada do monopólio estatal da Petrobrás. O dirigente da FUP relatou alguns crimes de lesa pátria cometidos pelos neoliberais brasileiros, como a entrega ao capital privado da maioria das ações da Petrobrás a preços irrisórios e a desregulamentação do setor, através dos leilões dos blocos de petróleo e gás.

Leopoldino ressaltou que não há mais espaço no mundo nem na América Latina para o neoliberalismo, cujo Estado mínimo pregado por esse projeto resultou na recente crise que abalou os países berço do capitalismo. “Os países que saíram da crise, só conseguiram esta proeza, graças à presença do Estado”, enfatizou. Ele destacou a atual campanha da FUP e dos movimentos sociais brasileiros pela retomada do controle estatal sobre o petróleo, através da transformação da Petrobrás em uma empresa 100% pública.

Veja aqui o vídeo com a exposição de Leopoldino.

Também no Chile, os dirigentes sindicais petroleiros discutiram planos de luta para fortalecer a organização dos trabalhadores, com unidade e espírito classista, tendo como princípio a construção de um modelo estatal e soberano para o setor energético, em todo o continente latino americano. O diretor da Secretaria de Relações Internacionais e Setor Privado da FUP, Anselmo Ruoso, participou da plenária anual da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores da Indústria de Petróleo e Afins do Chile (Fenatrepech), realizada entre os días 21 e 23 de abril, em La Serena.  Ele destacou a luta da FUP e dos movimentos sociais no Congresso Nacional por uma nova lei do petróleo que garanta o controle estatal não só do pré-sal, como de todo óleo e gás extraído do solo brasileiro. Anselmo também ressaltou a necessidade de transformar a Petrobrás em uma empresa 100% pública para que o Estado volte a exercer o monopólio sobre a industria de petróleo brasileira, garantindo, assim, a soberania energética do país.

Leia aqui a entrevista de Anselmo ao portal da Fenatrepech.