O coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, foi um dos palestrantes da tradicional conferência alemã sobre…
Imprensa da FUP
O coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, foi um dos palestrantes da tradicional conferência alemã sobre meio ambiente (a McPlanet.com), realizada a cada dois anos em Berlim. Ativistas, especialistas e acadêmicos de várias partes do mundo estiveram presentes ao evento, que este ano teve como tema “Fim do jogo. Reinicie!”, em alusão à necessidade de um mundo que proteja o meio ambiente e promova a justiça social, sepultando de vez o capitalismo globalizado, cujos prejuízos à humanidade ficaram latentes nesta crise internacional do mercado financeiro.
A conferência foi realizada entre os dias 24 e 26 de abril, na Universidade Técnica de Berlim, que sediou vários painéis e fóruns, assim como oficinas, feiras, atividades artísticas e culturais voltadas para debater a importância da preservação do meio ambiente e da promoção de justiça social nesta era de crise da globalização econômica.
O coordenador da FUP, João Moraes, destacou a importância do desenvolvimento e aprimoramento de fontes de energias renováveis durante sua exposição no painel “Energia do futuro”, realizado no dia 25/04, que contou com a participação também da geógrafa alemã Lili Fuhr, Secretária de Política Ambiental Internacional da Fundação Heinrich Boell, e do premiado ativista ambiental Von Hernandez, diretor do Greenpeace no Sudeste Asiático.
Na palestra intitulada “Energia e alimentos – a nova escassez”, Moraes relatou a experiência brasileira com os biocombustíveis e defendeu a diversificação de fontes de energia, com prioridade para as renováveis. Ele também ressaltou a necessidade de mudanças nos padrões mundiais de produção e, principalmente, de consumo de energia, com controle social e democratização das gestões das empresas.
“A atual crise financeira é a declaração da falência da ideologia neoliberal e da lógica de que o lucro é mais importante do que o homem. Estamos enfrentando um período de mudanças. Esta é a oportunidade para priorizarmos a preservação do meio ambiente e a promoção da justiça social. É necessário uma grande convulsão social para que estas mudanças ocorram no caminho certo”, conclamam os ativistas ambientais no texto da declaração final da McPlanet