Como em vários outros momentos da história brasileira, a classe trabalhadora sai às ruas junto com a sociedade organizada em defesa da Petrobrás e da democracia. Os petroleiros, mais uma vez, precisam assumir o protagonismo dessa luta, comparecendo massivamente aos atos de sexta-feira, 13, que as centrais sindicais e os movimentos sociais realizam de norte a sul do país.
É a hora dos trabalhadores da Petrobrás reagirem e mostrarem sua força nas ruas, pois também são vítimas das tentativas sistemáticas de desmoralização da empresa, cujo objetivo é entregar o pré-sal às multinacionais para enfraquecer a estatal e forçar sua privatização. A mídia, que tem tido papel de destaque nessa empreitada, está tentando esvaziar a manifestação do dia 13 e inflar a de domingo, patrocinada por empresários e setores golpistas, que querem a qualquer custo um terceiro turno no tapetão.
Por isso, os atos de sexta-feira são também em defesa da democracia, da reforma política e dos direitos da classe trabalhadora. A FUP e seus sindicatos convocam os petroleiros a ocuparem as ruas com seus uniformes de trabalho, reforçando a identidade classista das manifestações, cuja pauta vai além da Petrobrás.
As bandeiras que as centrais sindicais e os movimentos sociais levarão às ruas são também pela retomada do crescimento econômico com inclusão social e geração de empregos, pela ampliação dos direitos da classe trabalhadora e pelo aprofundamento da democracia, através de uma ampla reforma política para banir o financiamento empresarial de campanhas, que é o principal dreno da corrupção no país.
Por que lutamos?
Em defesa da Petrobrás e do pré-sal; para que a empresa continue investindo e gerando empregos no Brasil; por punição exemplar dos corruptos e corruptores
Em defesa da democracia, reconquistada nas ruas e na luta, após 21 anos de ditadura militar; contra o golpismo dos que pregam o retrocesso e o ódio de classe
Por um Plebiscito Constituinte para reformar o sistema político e acabar com o financiamento privado de campanhas
Pelo fim das Medidas Provisórias 664 e 665, que reduzem e limitam direitos e conquistas dos trabalhadores
Fonte: FUP