Imprensa da FUP
A FUP solicitou reunião urgente com o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, para tratar da demissão da técnica química Ana Paula Aramuni, do Terminal de Cabiúnas, em Macaé. Ex-cipista, militante atuante e uma das candidatas a vaga dos trabalhadores na primeira eleição para o Conselho de Administração da Transpetro, Ana Paula fez uma série de denúncias ao Ministério Público do Trabalho, relatando a perseguição das chefias e o assédio moral, bem como as condições inseguras de trabalho no terminal.
Em protesto contra a arbitrariedade dos gestores da Transpetro, Cláudio Rodrigues Nunes, um dos petroleiros apoiados pela FUP e pelo Sindipetro-NF para o CA da empresa, renunciou à candidatura. Além da solidariedade à Ana Paula, sua renúncia é um protesto ao ambiente de assédios e perseguições no Terminal de Cabiúnas, constantemente denunciado pelo Sindipetro-NF.
Na segunda-feira, 14, a FUP e o Sindipetro-NF reúnem-se com a gerência de Recursos Humanos da Transpetro, para buscarem a reversão da demissão da petroleira. Desde que a demissão foi anunciada, na sexta-feira passada (04), o Sindipetro tem atuado para garantir os direitos da trabalhadora e denunciado a arbitrariedade e a perseguição política por trás da ação autoritária dos gestores do Terminal. A demissão de Ana Paula ocorreu na mesma semana em que o sindicato lançou a campanha “Tire a Mordaça”, que incentiva os petroleiros do Norte Fluminense a denunciarem as situações de insegurança nas unidades, muitas vezes omitidas em função do medo de perseguições das chefias.
A FUP espera que a reunião com o presidente da Transpetro ocorra o quanto antes e que a arbitrariedade cometida contra a petroleira seja reparada. É inadmissível que trabalhadores continuem sendo punidos e perseguidos por reivindicarem e lutarem por seus direitos. Esse tipo de gestão não condiz com o papel público da Petrobrás.