foto Samuel Tosta
FUP e Sindipetro Caxias organizaram esta manhã (03) ato de repúdio ao acidente que levou à morte do técnico de operação, Luis Augusto Cabral, que no dia 31 de janeiro caiu dentro de um tanque, durante um procedimento de medição. Esse foi o primeiro óbito do ano por acidente de trabalho.
Na entrada principal da REDUC, direção da FUP e do Sindipetro Caxias reuniram trabalhadores e chamaram atenção para a falta de segurança. Ao cobrar explicação, o coordenador da FUP, José Maria Rangel, disse que de nada adiantam os relatórios emitidos pela Petrobrás. Eles omitem a culpa da gestão e assim não há possibilidade de incriminá-los.
Em 2013, durante uma inspeção de equipamentos na refinaria, foi recomendada, inclusive, a troca do teto do tanque onde o operador morreu. Em 2014, o Ministério do Trabalho interditou vários desses reservatórios devido ao nível acentuado de corrosão nas escadas de acesso e nos tetos. Ou seja, o que aconteceu na Reduc foi muito mais do que um acidente grave de trabalho. Foi um crime. O Artigo 132 do Código Penal é claro: “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente” é crime!
ENTENDA O QUE ACONTECEU:
Mais uma morte anunciada: corpo de operador da Reduc é encontrado
Fonte: FUP
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