FUP
Os trabalhadores do Sistema Eletrobrás concluem nesta sexta-feira, 06, a paralisação de 72 horas iniciada no dia 04 e que teve adesão dos eletricitários de oito empresas geradoras de energia e de seis distribuidoras, em 26 estados do país, além do Distrito Federal. A categoria pode entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 16, se não houver avanços na próxima rodada de negociações com a Eletrobrás, marcada para o dia 11 de julho.
Os eletricitários reivindicam reajuste de 10%, o fim das terceirizações no setor, melhoria nas condições de trabalho e nos benefícios, transparência na gestão das empresas do Sistema Eletrobrás e a renovação das concessões do setor elétrico.
A FUP apoia integralmente a luta dos eletricitários, cujos embates são os mesmos dos petroleiros, principalmente no que diz respeito ao combate à terceirização, à melhoria das condições de segurança e à soberania energética. A FUP é uma das entidades que integra a Plataforma Operária e Camponesa para a Energia, ao lado do MAB, do MST, da CUT e da FNU, que representa os trabalhadores do Sistema Eletrobrás. Uma das principais bandeiras da Plataforma é o combate à privatização da energia e a utilização destes recursos em benefício do povo brasileiro. A luta dos eletricitários, portanto, é uma luta também dos petroleiros.
Greve no setor público segue forte
A greve dos servidores públicos e dos professores e técnicos administrativos das instituições federais de ensino segue forte em todo o país, apesar do desrespeito e do descaso do governo federal com as reivindicações das categorias. Nas bases da Condsef/CUT, a greve já atinge 22 estados, mobilizando trabalhadores do Incra, Funai, Funasa, Saúde, Previdência Social, Trabalho e Emprego, Justiça, Area Ambiental, Cnem, Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Fundo da Marinha Mercante, Arquivo Nacional, Integração Nacional, entre outros. A greve nacional unificada foi iniciada no dia 18 de junho, fortalecendo e ampliando a luta dos professores e técnicos administrativos das universidades federais, parados desde maio. A FUP apoia a greve dos servidores e dos profissionais de ensino.
