Na noite desta quarta-feira, a FUP participou de um ato público no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Imprensa da FUP
Nesta quarta-feira, 19, a FUP participou de mais um ato público dos trabalhadores aeroportuários, que intensificaram os protestos contra a proposta de privatização dos aeroportos brasileiros. A manifestação foi realizada na noite de ontem, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, onde a CUT também esteve presente, em protesto à tentativa deste retrocesso neoliberal. Após o ato, os trabalhadores da Infraero iniciaram uma greve de 48 horas nos aeroportos de Brasília, Cumbica e Campinas. “Não somos contra a concessão, contra a captação de recursos para ampliar investimentos, o que não aceitamos é que o Estado perca o controle sobre um setor estratégico para o desenvolvimento. O fato é que o modelo adotado retira da Infraero as atividades fim dos aeroportos: operação, segurança, carga e navegação aéreas, controle de tarifas e manutenção e engenharia especializada”, denunciou Marcelo Tavares, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroportuários.
No último dia 07, cerca 1.500 trabalhadores e militantes realizaram uma manifestação no mesmo aeroporto, condenando a tentativa de privatização dos aeroportos e portos, setores estratégicos para o Brasil. Na ocasião, o coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, falou em nome das demais federações de trabalhadores que participaram da 13a. Plenária Nacional da CUT, cujo encerramento foi feito durante o ato. Moraes ressaltou a importância da luta contra as privatizações e os setores reacionários do governo que insistem em retomar a agenda neoliberal que na década de 90 impôs ao país prejuízos incalculáveis, cujos reflexos até hoje são sentidos pela população. Moraes também enfatizou a luta dos petroleiros contra a continuidade dos leilões de petróleo e gás.