Os trabalhadores das empresas químicas da Bahia e do Pólo Plástico de Camaçari estão…
Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia
Os trabalhadores das empresas químicas da Bahia e do Pólo Plástico de Camaçari estão em estado de greve. O Sindicato do Ramo Químico/Petroleiro-BA está realizando assembléias em todas as fábricas do ramo para construir a greve que deverá acontecer a partir do dia 05 de janeiro de 2010. O Sindicato explica que a opção pelo movimento paredista se deu devido à intransigência que os patrões dos dois segmentos vêm demonstrando durante as rodadas de negociação.
Em relação às empresas químicas, o patronato ofereceu reajustes diferenciados, de 4.18% e 6%. O sindicato laboral vem apontando saídas e tentando negociar para que os trabalhadores não sejam prejudicados e dentro deste contexto propôs a seguinte pauta mínima: reajuste salarial de 6% em novembro de 2009 e mais 3% em janeiro de 2010; reajuste de 10% no piso salarial, em novembro; cesta básica mínima de R$ 80,00, reembolso educação, semestral, de R$ 90,00 e licença-maternidade de seis meses. Os trabalhadores vão intensificar as mobilizações até a construção da greve.
Já o patronato do ramo plástico fez uma proposta de 6% de reajuste salarial linear, que foi rejeitada pelos trabalhadores. De acordo com o Sindicato o índice de 6% de reajuste linear fará com que, a partir de 2010, com o aumento do valor do salário mínimo, o piso do setor plástico fique nivelado. De acordo com o sindicato dos trabalhadores desde o começo da campanha reivindicatória o patronato só vem mostrando intransigência e má vontade, o que está levando os trabalhadores a realizar diversas mobilizações nas portas das fábricas, com atrasos de cerca de cinco horas na entrada do expediente.
O Sindicato do Ramo Químico/Petroleiro-BA, que representa várias categorias de um mesmo ramo, já assinou a Convenção Coletiva de algumas destas categorias a exemplo dos petroleiros, petroquímicos e terminais. Em todas elas foi conquistado o reajuste salarial com ganho real, além de ter tido avanços em diversas cláusulas sociais. Mas nos setores das empresas químicas da Bahia e no setor plástico a intransigência patronal está impedindo o fechamento das Convenções Coletivas, por isso houve a decisão pela deflagração da greve.
Mais informações com o diretor do Sindicato, Carlos Itaparica (71 8884-0484)