José Maria Rangel, coordenador geral da FUP, participa hoje da mesa da reinstalação da frente parlamentar em defesa da indústria naval na Alerj.
A recessão econômica, fruto das políticas neoliberais dos governos Temer e Bolsonaro, levou a indústria naval ao colapso com o fim de 60 mil postos de trabalho de mão de obra qualificada no setor. Com a redução da exigência do conteúdo local, a crise no setor só se agravou. Segundo a revista Portos & Navios o setor chegou a gerar 84 mil empregos diretos no país quando as obras que antes eram executadas nos estaleiros brasileiros, passaram a ser feitas na Ásia.
O deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), afirmou que um dos objetivos da Frente é aperfeiçoar a legislação referente à indústria naval e offshore, influenciando no processo legislativo a partir das comissões temáticas no Congresso Nacional. “Mobilizaremos, para isso, a bancada federal do Rio de Janeiro e convocaremos entidades de classe e instituições interessadas no desenvolvimento econômico do estado. Também promoveremos debates, simpósios, seminários e outros eventos pertinentes ao setor, além de apoiar reivindicações no que tange à criação da infraestrutura necessária para fomento da indústria naval do Estado do Rio de Janeiro”, diz Waldeck.
Fontes: Alerj e Revista Portos e Navios