Fafen-BA: punição de operador é suspensa

Os trabalhadores da Fafen-BA aprovaram entrar em greve nesta quinta-feira, 11, caso a Petrobrás não recuasse…

Imprensa da FUP

Os trabalhadores da Fafen-BA aprovaram entrar em greve nesta quinta-feira, 11, caso a Petrobrás não recuasse na decisão de punir por cinco dias o operador que exerceu o direito de se desligar da Brigada de Incêndio. O coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, reuniu-se nesta quarta-feira, 10, com o diretor do Abatecimento, Paulo Roberto, para tentar resolver o impasse. A Federação ressaltou que a punição foi arbitrária e que a comissão instalada pela Petrobrás está tendo caráter político. O diretor concordou em suspender a punição até que a comissão reavalie os fatos, com acompanhamento de dois representantes indicados pela FUP. Os trabalhadores da Fafen-BA, portanto, suspenderam o movimento, mas mantêm o estado de greve.

 

Brigadas

A FUP voltou a cobrar uma proposta da Petrobrás para regularizar a função de brigadista e garantir condições adequadas de trabalho e treinamento para os petroleiros que voluntariamente aceitam compor as Brigadas de Incêndio. O diretor Paulo Roberto informou que orientará a empresa a discurtir esta questão no âmbito corporativo e também regionalmente.

Entenda o caso

Na semana passada, a gerência da Fafen-BA puniu arbitrariamente, com cinco dias de suspensão, um operador inocente, alegando que ele recusou-se a debelar um incêndio em sua unidade. O "engano" da gerência foi esclarecido por todos os trabalhadores, que testemunharam o empenho do operador, no combate à emergência. O que de fato está por trás da punição é a perseguição e intimidação das gerências aos trabalhadores que estão exercendo legitimamente o direito de pedir desligamento das Brigadas de Incêndio.