Explosão na Repar por sorte não termina em mortes

O grave acidente ocorreu sexta-feira (20) pela manhã, quando um duto de exaustão para a chaminé de uma das caldeiras explodiu





 

Imprensa da FUP

Uma explosão na Repar (Paraná) deixou em pânico os trabalhadores. O grave acidente ocorreu sexta-feira (20) pela manhã, quando um duto de exaustão para a chaminé de uma das caldeiras explodiu. Por pura sorte não houve vítimas e feridos. A Repar estava em fase de testes para pré-partida, pois toda a refinaria está parada para manutenção e interligação com as novas unidades, já que passa por obras de expansão de sua capacidade de produção. As atividades de manutenção e a ampliação da Repar envolvem cerca de 24 mil trabalhadores, dos quais, cinco mil diretamente envolvidos com a parada das unidades.

A explosão ocorreu em um momento crítico, pois é justamente durante as paradas e partidas que os riscos se ampliam. Este acidente grave, que poderia ter causado mortes e mutilações de trabalhadores, é mais uma evidência da falência da política de SMS da Petrobrás. Acidente semelhante aconteceu recentemente na Rlam, na Bahia, mas os gestores da empresa insistem em não aprender com os fatos, tampouco com as mortes de trabalhadores. Os que escapam com vida de acidentes como o da Repar e da Rlam se perguntam até quando ficarão reféns da sorte.