Das Agências de Notícias
Subiu para 29 o número de mortos no incêndio da usina de compressão de gás da Pemex (estatal energética mexicana) perto da cidade de Reynosa, no Estado de Tamaulipas (norte), disse a empresa em nota. O acidente foi na terça-feira, 18.
O número de mortos divulgado inicialmente era dez.
Segundo a estatal, “quatro mortos eram funcionários da Pemex e 25 trabalhavam para empresas terceirizadas”.
A Pemex divulgou uma lista com os nomes de seus trabalhadores falecidos: José Luis Zamora González, de 36 anos; Ignacio Cedillo Aguilar, de 31; Nelson Eduardo Gómez, de 44 anos, e Víctor Jesús Sánchez Fernández, de 28.
Além disso, afirmou que seis trabalhadores estão sendo atendidos no hospital regional da Pemex em Reynosa, e que outro empregado foi transferido para outro hospital na Cidade do México.
A Pemex disse que as empresas terceirizadas preparam seus relatórios sobre os seus empregados que morreram na explosão.
O diretor-geral da Pemex, Juan José Suárez Coppel, afirmou que foi solicitada ontem a intervenção da procuradoria mexicana para investigar as causas do incêndio, um dos piores na história recente da companhia petrolífera.Pedro Benavides, diretor da Defesa Civil de Tamaulipas, disse à imprensa que vários feridos, do total de 27, foram levados aos hospitais de Reynosa.
O incêndio teve início pela manhã no Centro Receptor de Gás Condensado, situado no Km 19 da estrada entre Reynosa e Monterrey.
Bombeiros da Pemex, do Estado de Tamaulipas e do município de Reynosa conseguiram controlar as chamas cerca de duas horas após o início do incêndio, cuja causa está sendo investigada.
As chamas sobre a unidade atingiram uma altura de até 40 metros e eram visíveis da passagem de fronteira entre Reynosa e a cidade americana de Mc Allen, segundo a TV local.
A usina pertencente à PEP, braço de exploração e produção da empresa, e recebe gás dos EUA e dos campos mexicanos de Burgos, e direciona o material para a cidade industrial de Monterrey.
Vários incêndios em instalações da Pemex já foram atribuídos a vazamentos de dutos causados por quadrilhas que roubam combustível.