A FUP não faz “campanha para que os funcionários da Petrobrás não subscrevam o Código de Ética e o Guia de Conduta, que definem regras como não receber propina e presentes”, como publicou o Estado de São Paulo, deturpando as orientações da Federação.
A FUP é contra a medida policialesca da empresa de bloquear as chaves de rede dos empregados que não assinarem os termos de ciência. Ao terem negado o acesso ao sistema de informações da Petrobrás, os trabalhadores ficam impedidos de executar uma série de tarefas.
Essa chantagem e intimidação dos gestores contraria o próprio Código de Ética, que no ítem 3.9 é bem claro: “Não praticar nem se submeter a atos de preconceito, discriminação, ameaça, chantagem, falso testemunho, assédio moral, assédio sexual ou qualquer outro ato contrário aos princípios e compromissos deste Código de Ética, e denunciar imediatamente os transgressores”.
Ou seja, os próprios dirigentes da Petrobrás descumprem o Código de Ética ao ameaçar e chantagear os trabalhadores. É aquela velha máxima: faça o que eu digo, mas não faça ou que eu faço. Por isso, a FUP solicitou ao RH a suspensão imediata dessa medida coercitiva até a realização da reunião de acompanhamento do Acordo Coletivo, agendada para o dia 26 de julho, onde os representantes sindicais tratarão dessa e de outras questões com as gerências da empresa.
A FUP repudia a matéria deturpada que o Estadão divulgou, mesmo após os esclarecimentos feitos pelo coordenador geral da entidade.
Fonte: FUP