A cena se repetiu por todo o Brasil. Fosse nas plataformas, refinarias, terminais, campos de produção…
Imprensa da FUP
A cena se repetiu por todo o Brasil. Fosse nas plataformas, refinarias, terminais, campos de produção, qualquer área operacional da Petrobrás, não importava o risco, a ordem das equipes de contingência era manter a produção a qualquer custo. Relatos chegavam à FUP de todos os cantos do país sobre a insegurança das unidades, devido ao despreparo dos gerentes, superviso-res e coordenadores que assumiram a operação no lugar dos trabalhadores. Na P-48, na Bacia de Campos, a equipe de contingência ficou pendurada na lateral da plataforma, presa em um bote de resgate.
Refinarias, terminais e plataformas foram operadas por efetivos de contingência reduzidos, que permaneceram por mais de 72 horas nas unidades. Os riscos de acidentes físicos e ambientais em nada abalaram a gestão da Petrobrás. O que importava de fato para a empresa era manter a produção. E ainda há quem ache que foram os trabalhadores quem cometeram "excessos" durante a greve.