A Frente em Defesa do Povo Palestino , que reúne mais de 50 instituições, entre centrais sindicais, movimentos sociais e entidades árabes-brasileiras…
Frente em Defesa do Povo Palestino
A Frente em Defesa do Povo Palestino , que reúne mais de 50 instituições, entre centrais sindicais, movimentos sociais e entidades árabes-brasileiras e islâmicas, além de indivíduos solidários à causa, realiza na próxima sexta-feira (4/2) ato em apoio ao movimento popular no Egito contra a ditadura Mubarak e a favor da autodeterminação dos povos. A concentração será em frente ao Shopping 25 de Março a partir das 16h30 para saída em passeata pelas ruas do centro de São Paulo.
Além da manifestação, a Frente em Defesa do Povo Palestino entregará carta no Escritório Regional do Egito, na Capital, apresentando sua posição. O documento deverá ser entregue por uma comitiva formada por representantes de diversas organizações amanhã, dia 3/2.
A onda de protestos que teve início na Tunísia – conhecida como a Revolução do Jasmim, que culminou com a queda do ditador naquele país – se estendeu ao Egito e evidencia o esgotamento dos regimes autoritários ali e em outros destinos da região.
Os EUA e Israel buscam como saída para o imbróglio que se formou uma transição denominada pacífica e moderada para uma “democracia” em que os povos do Egito e da Tunísia continuem sofrendo os horrores impostos por uma situação de total submissão aos interesses do império. Como parte dessa estratégia, Mubarak anunciou que não continuará no governo após a realização de eleições em setembro próximo, mas não admite deixar o poder antes disso. Ao que a população, cansada de exércitos nas ruas, prisões, desaparecimentos e outras arbitrariedades, diz não.
Sua exigência é de uma mudança radical imediata. Nesse sentido, as manifestações do povo no Egito cumprem papel crucial na emancipação e autodeterminação dos povos do Oriente Médio. E o sentimento crescente é que a solução para seus problemas imediatos passa necessariamente pelo rompimento com o imperialismo. As iniciativas em São Paulo vêm se somar a esse movimento, pelo fim da tirania, por democracia e liberdade.