Enquanto esquerda se une para eleger Dilma, PSTU/Semlutas faz o jogo do Serra

A tal “revolução permanente” que pregam é na verdade a “divisão permanente”. Um jogo inconseqüente e perigoso, que fortalece a direita





Imprensa da FUP

Enquanto parlamentares eleitos, dirigentes e militantes de todos os partidos de esquerda do país se unem para eleger Dilma e derrotar o projeto privatista de Serra, o PSTU/Semlutas continua fazendo a campanha do “quanto pior melhor”, lavando as mãos nas águas turvas do voto nulo. O PSOL, os militantes verdes, o PCO, o PCR, o Partido Socialista Francês, o PV da França, os socialistas da América Latina e tantos outros expoentes do campo da esquerda anunciaram o apoio à candidata do PT, pois compreendem a importância histórica desta eleição e sabem que a vitória de Dilma significará também a vitória das forças progressistas em todo o planeta.  

Já o PSTU/Semlutas rema na direção contrária, perdendo de vez o rumo e o respeito dos trabalhadores. A tal “revolução permanente” que pregam é na verdade a “divisão permanente”. Um jogo inconseqüente e perigoso, que fortalece a direita e coloca em risco conquistas sociais, direitos trabalhistas, a soberania nacional e a onda progressista que varre a América Latina e repercute em todo o mundo. Ao optar por ficar em cima do muro num momento histórico como este, o PSTU/Semluta contribui para a candidatura de Serra e seu projeto de privatização da Petrobrás e do pré-sal. A direita, as elites e o capital privado e estrangeiro agradecem.