As propostas discutidas entre emissários do vice-presidente Michel Temer e seus interlocutores no meio empresarial, que apoiam o impeachment, preveem a flexibilização dos direitos trabalhistas, o aumento de impostos e o fim da reforma agrária, segundo informa a edição deste sábado da Folha de São Paulo (leia aqui).
“Estão na agenda: enterrar a ideia de recriar a CPMF e aumentar outros impostos, a flexibilização das leis trabalhistas e deixar de controlar o retorno das empresas que vencerem leilões de concessões de serviços públicos, entre outros pedidos. A indústria quer que as negociações trabalhistas sejam feitas diretamente entre empresas e seus funcionários, e os empresários do agronegócio querem juntar o Ministério da Agricultura com o do Desenvolvimento Agrário”, diz o texto de Julio Wiziak, David Friedlander e Mariana Carneiro.
Em vídeo postado hoje nas redes sociais, a presidente Dilma Rousseff afirmou que Temer não terá qualquer legitimidade para pedir sacrifícios à população. “Os golpistas já disseram que se conseguirem usurpar o poder será preciso pedir sacrifícios à população brasileira. Com que legitimidade?”, disse a presidente Dilma Rousseff, em vídeo postado nas redes sociais; “Fora do voto, qualquer governo será a tirania. Tirania dos mais fortes, dos mais espertos, dos mais ricos, dos mais corruptos” (confira aqui).